“O mais humilde dos filhos de Deus” ou “O texto menos lido de todos os tempos”

Hoje eu comprei uma torta de frango. Me disseram que eu mandei bem e eu pensei que sempre mandei bem, o quanto eu sou bom e especialmente humilde, por isso cheguei à conclusão que: Eu sou o mais humilde dos filhos de Deus.
Sou assim porque considero que devo realmente assumir que uma das minhas muitas e maravilhosas qualidades é a humildade. Humildade em reconhecer minhas inúmeras qualidades.
Qualidades como a enorme capacidade cognitiva que me leva a compreender o quanto sou humilde. Para alcançar tal grandeza na humildade, devo dizer que tive de me dedicar por longo tempo a conhecer a enormidade de mim mesmo. Por isso gostaria de descrever para os leitores que tanto me amam o quão grande eu sou. Não me refiro a esta ou aquela parte de mim mesmo que algum leitor com a mente mais afetada pela costumeira malícia reinante possa ter pensado. Falo do TODO DE MIM MESMO. Ou seja a completude supra-humana, quiçá elevada ou ainda iluminada de mim.
Eu sou tão absolutamente e maravilhosamente humilde que tenho inclusive dificuldade em descrever a enorme humildade que me constitui, devido à sua grandeza. Grandeza esta que me leva querer compartilhar com os menos afortunados, que não são tão maravilhosos quanto eu, a beleza da existência como eu mesmo.
Eu sou tão belo, sublime, completo, perfeito e superior que tenho a humildade de reconhecer isto. Afinal de contas, reconhecer a verdade é acima de tudo uma posição de humildade perante a minha incrível realização de ter conseguido nascer eu, que sou em mim, o todo.
O todo da perfeição e elevação do ser enquanto mim mesmo.

Eu sou a nova Clarisce Linspector feita Übermensch descobrindo o todo universal em uma torta de frango.

P.S.: eu ainda ia botar mais coisas nessa besteira aí, mas nem eu tava me agüentando! 🙂
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