O que fazer com um(a) psicótico(a)

Hj uma amiga postou no facebook essa reportagem aqui:

http://oaprendizverde.com.br/?p=5686

Ela fala sobre casos de crianças psicóticas. Achei interessante escrever como acho que uma criança psicótica pode existir e o que fazer com elas e com um(a) psicótico(a) adulto(a).
Este texto difere um pouco dos meus textos pois para poder explicar isso tenho que partir da minha perspectiva espiritualista, por isso vou estabelecer algumas premissas à priori, na qual se baseia essa explicação. O sentido desse texto não é explicar porque acredito nessas premissas, posso até escrever um texto futuro explicando porque acredito nelas, mas como disse, não é o caso aqui.
Para explicar isso parto do princípio que:
-Existe um espírito que pré-existe ao nascimento e que continua existindo após a morte
-Espíritos têm graus de evolução diferentes e diferentes níveis de entendimento
-Espíritos “reencarnam” ou seja têm diferentes existências e vão ampliando seu grau de entendimento
-Espíritos “vibram” em uma certa frequência que pode ser mais ou menos afim com determinados sentimentos
-Existem sentimentos que podem ser considerados sentimentos “negativos” que levam ao sofrimento e sentimentos “positivos” e que levam à felicidade
-Quanto mais baixa a frequência da vibração mais próximo de sentimentos negativos ficamos, quando mais alta a vibração mais próximo de sentimentos positivos ficamos.
-Grau de entendimento e vibração são 2 coisas diferentes. Um espírito pode ter um grau de entendimento elevado e ter uma vibração baixa, assim como pode ter um entendimento baixo e vibração alta.
Não estou pedindo pra ninguém concordar com essas premissas, apenas as coloco para mostrar a perspectiva que me encontro no momento e de onde parte esta explicação.
Durante a nossa jornada milenar nesse mundo, pela nossa imperfeição, muitos erros são cometidos. Erros de julgamento, erros de observação, atitudes impensadas, acidentes, atitudes que tomamos esperando abrandar nosso sofrimento.
Alguns de nós ao errar entram na armadilha de querer reparar um erro com outro erro e acabam cometendo atos que os levam a “baixar sua vibração” cada vez mais. Como por exemplo alguém que contrata um assassino para matar quem estuprou uma filha sua. Aquele sentimento de ódio, travestido de clamor por justiça, não acaba após o ato, ele se alimenta e corrói mais ainda, alimentado pelo orgulho de ter se vingado. Desse sentimento é sujeito a nascer outros piores e piores e piores.
Ao reencarnar esse espírito é sujeito a vibrar em uma vibração mais baixa do que antes daqueles acontecimentos piorando seus sentimentos. Nessa nova existência ele tem nova chance de elevar mais a frequência de seus sentimentos. Para isso lhe são colocadas situações onde ele pode de novo escolher se vai se deixar levar pelo negativo ou se vai escolher o positivo, pagando pelo que fez e começando a se trabalhar
Após muitas existências o entendimento do espírito vai melhorando e ele começa a fazer escolhas melhores que antes. Mas também é sujeito à vibração ter descido demasiado.
Os que descem a vibração a níveis abissais, piorando seus sentimentos mais e mais, são sujeitos a serem uma dessas crianças ou adultos psicóticos.
É para facilitar esse processo de elevação vibracional que se faz extremamente necessário o amor e a harmonia familiar, capaz de prover um ambiente que facilite as escolhas positivas para esse indivíduo.
A imensa maioria das pessoas, não concordando com essa visão, tem as mais diversas opiniões sobre o que fazer com um psicótico. Desde a morte, até prisão perpétua, isolamento e toda sorte de tratamentos psiquiátricos.
Concordo que um psicótico tenha que ser contido, mas na minha perspectiva só há um caminho sobre o que fazer com ele.
Se se mata um psicótico, o que acontece é que ele reencarna e alguém no mundo vai ter que ser a família onde ele vai nascer. Ou seja, apenas transferimos o problema de lugar. Sujeito a ser a família da pessoa que tanto o queria morto a sorteada.
O isolamento resolve o problema momentaneamente, mas mais cedo ou mais tarde ele morre.
O tratamento é bem-vindo, pois já é um meio de começar a lidar melhor com o problema, mas o único caminho a meu ver é o mais difícil de todos e o que ataca frontalmente o egoísmo, o orgulho e o desejo de vingança.
O único caminho é trabalhar para mudar o sentimento dele de negativo, para positivo. Trabalhar para auxiliá-lo a subir a frequência de sua “vibração. Trabalhar para mudar os sentimentos dele.
Necessita-se tratá-lo, mas mais do que isso ele necessita que todo sofrimento que o levou a entrar no ciclo vicioso seja revertido.
Quanto pior estiver o indivíduo, mais auxilio ele necessita.
Ele precisa ser tratado por quem tenha amor suficiente no peito para conseguir querer auxiliar um espírito como esse. Precisa dos melhores profissionais e dos maiores investimentos.
É ele não merece. Mas se ele não merece, nós é que não merecemos receber um espírito como esse em nossas famílias.
Díficil ? Também acho. Sou capaz disso ? No momento não. Mas quero chegar em um nível como esse de amor dentro do peito.
Ou você vai querer que aquele filho(a) que você tanto deseja seja um deles ? Não é mais difícil ainda pensar nisso ?
Uma outra coisa boa pra gente pensar é como não entrarmos nós próprios na armadilha do ciclo vicioso de sentimentos negativos. Como evitar ? A solução é fácil. É só escolher conscientemente não trazer o negativo para nossas vidas. Se afastar do que não for positivo. Ir melhorando aos poucos nossos sentimentos.
Taí uma coisa que nem é tão difícil de fazer. E pode ser crítico para todos nós. Um excelente ideia é a gente fazer isso de preferência BEM antes de chegar num ponto que a gente tenha dificuldade de sair e procurar auxiliar quem está caminhando pra lá a sair de lá.
Juntos subimos mais fácil a grande escada.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *